quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Quem já criou outros pássaros bem sabe que os coleiros tem um jeito todo especial para aprontar. Alguns pássaros aprontam sozinhos, outros nem mesmo param de cantar na muda mas com alguns coleiros é diferente. A primeira recomendação que dou é a de não deixar os pássaros fazerem muda em lugar escuro! Normalmente ouvimos que os pássaros em muda não devem ser mexidos e que devemos deixa-los com capa e quietos em um ambiente de penumbra e tal. Isso esta completamente errado! Na natureza os pássaros em muda entram realmente em um tipo de recesso canóro e procuram limitar suas atividades diárias mas isso não quer dizer que virem estátuas e não interajam mais com o mundo a sua volta.
O pássaro deve fazer a muda em um local tranquilo, de preferencia sem ouvir piados de fêmeas nem de outros machos que talvez estejam mais prontos e possam perturbá-lo, mas esse local não deve ser escuro, muito pelo contrario. Procure colocar o pássaro em uma gaiola maior para que ele faça a muda, de preferencia a gaiolas mais compridas, tipo voador para que o pássaro posso voar a vontade e se exercitar mais já que em períodos de muda os pássaros tendem a engordar. Coloque-o em um local arejado (arejado, não com correntes de ar) e claro. Sempre que possível coloquem os pássaros no sol da manhã, isso despertará o pássaro e fará com que o mesmo tenha logo de cara uma postura diferente de quando estava no prego, sem contar que o sol é benéfico para a formação e manutenção das penas e para os ossos do pássaro. Se houverem outros cômodos tranquilos na casa procure variar de prego. Coloque o pássaro alguns dias em um cômodo e alguns dias em outro. Isso servirá para quebrar um pouco o tédio e a monotonia em que o pássaro se encontra devido a muda. Lembrando que a monotonia é um dos fatores agravantes para que o pássaro demore para voltar a cantar após a muda. Assim como nós os pássaros tem quadros de stress e depressão e a simples troca de pregos durante o periodo de muda normalmente evita que tais sintomas se alonguem quando o pássaro terminar a mesma. Procure ministrar um polivitamínico para o pássaro duas vezes por semana, nessa dose não implicará em maiores problemas. Bom amigos, é um assunto longo e em breve darei continuidade ao mesmo passando o manejo correto para o período pós-muda dos coleiros.

Manejo de coleiros - Parte 2
Amigos;
Vamos a segunda parte dessa matéria, o período pós-muda do pássaro. Partindo do princípio que tudo que foi dito na matéria anterior foi seguido, os pássaros sairam da muda sem maiores problemas ou complicações e estam prontos para um manejo um pouco diferente do que foi dado e ele na muda. É nessa época que surgem vários dos problemas postados pelos amigos no grupo de discussão. Um dos erros primários cometido por muitos é ter o seguinte pensamento : “Bom, meu pássaro já saiu da muda e eu estou doido para puxá-lo. Então, vou dar fêmea pra ele que ele vai voltar a cantar logo.” ERRADO! Na maioria dos casos isso irá atrasar o pássaro ainda mais pois o mesmo ainda não está preparado para ver fêmea. Tal procedimento pode acarretar em mudas repetidas, falta de fibra e pássaros inconstantes. Estar com a muda seca, com as penas certas e novas não quer dizer que ele já entrou em processo de procurar um par. Para entender isso é só simularmos essa mesma situação na natureza. O período de muda/recesso canóro é normalmente no outono/inverno e o período de procura de par e reprodução é na primavera/verão. Isso mostra claramente que existe um tempo até que o pássaro volte a se interessar por fêmeas novamente. É óbvio que não será necessário esperar 4 meses ou o fim de uma estação para que seu pássaro aceite novamente fêmea já que em cativeiro as coisas andam um pouco mais rápido, mas a idéia de aprontar o pássaro primeiro para depois dar fêmea continua valendo. Outro erro comum é aquela velha história de “dar uma talinha pra esquentar” ou seja, ficar esfregando o pássaro em outro para ver se ele já esta com ordem. Em alguns casos, dependendo do pássaro, talvez ele realmente já esteja com uma certa ordem, mas podem ter certeza que ela nem se compara a ordem real que ele pode ter depois de realmente pronto. Se coloquem na situação do pássaro : Vocês estam vindo de um recesso de um ou dois meses, parados, com momentos febris e de mal estar constante. De repente, sentem uma leve melhora, mas ainda não estam seguros de si. Aí vem um cara e fica te instigando para brigar com outro, e com outro, e com outro. Ninguem aguenta! Pode parecer engraçado mas essa é a melhor maneira de compreender uma coisa : O pássaro não é máquina! Não tem cordinha para puxar! Tal procedimento pode acarretar em pássaros incostantes, repetição de muda e falta de fibra. Percebem agora como nós mesmos criamos a maioria dos problemas postados?

Agora é a hora de mexer com o seu pássaro de uma maneira que talvez ele não seja mexido a alguns meses. Passeio, muito, mas muito passeio. E nesse momento, é a única coisa a ser feita. Coleiros são conhecidos por alguns passarinheiros aqui no Rio como “pássaro de criança” pois assim como elas, gostam de rua, de bagunça, de baderna. Leve o pássaro para ir comprar pão, quando for jogar uma bola leve-o a tira-colo e pendure-o em uma arvore ou prego próximo, se for a casa de alguem e puder, leve-o. Se tiver áreas com mato, pendões e pássaros soltos próximos a sua casa então, melhor ainda. Leve-o lá, pendure-o, deixe ele se sentir bem, deixe ele observar o ambiente a sua volta, ver os pássaros soltos. Faça tais procedimentos diariamente, ou sempre que puder. Com certeza absoluta, no decorrer de algumas semanas você verá que seu pássaro estará com uma postura e uma fogosidade bem diferente. O tempo vária de pássaro para pássaro, mas isso normalmente não leva mais do que algumas semanas. Se o pássaro não for do tipo que aceite fêmea, ele estará pronto no fim desse período/procedimentos. Caso ele seja do tipo que apronta de vez com fêmea, ainda faltam alguns detelhes a serem feitos. Bom, deixarei tais detalhes para a próxima matéria. Um abraço a todos.


Manejo de coleiros - Parte 3
Bom, como eu havia prometido, vai a última coluna que faltava para fecharmos esse assunto interessante que é o manejo de coleiros. Acho que talvez essa seja a coluna de maior valor, pois não vejo na internet e nem em nenhuma revista especializada tais dicas nem nenhuma semelhante. Já falei sobre o período de muda, falei sobre como manejar corretamente o pássaro no pós-muda e vou terminar agora com um assunto mais complexo e às vezes difícil até para mim que já “sofro” para aprontar nossos amigos coleiros já tem um tempo. Como dar fêmea a um pássaro para faze-lo render mais. É difícil mesmo gente, não há uma fórmula correta, não a um jeito infalível, pois cada pássaro é um pássaro, cada coleiro aceita ou não de um jeito peculiar e às vezes, o que funcionava em um pássaro não irá funcionar para outro. Vou passar pra vocês táticas que eu vi funcionar com pássaros de amigos meus e algumas com meus próprios pássaros.

Primeiro de tudo: Só tentar qualquer uma das dicas abaixo após o pássaro estar cantando por ele mesmo e com a muda seca. Porque? Por que alguns pássaros podem desandar completamente se tiverem contato com fêmeas quando ainda não estão no mínimo, semiprontos. Às vezes ficam corridos, param de cantar, fazem repasse de muda ou até mesmo fazem a muda toda de novo! Isso vale para todos os pássaros? Não...Alguns só de ver a fêmea, mesmo estando em muda, se animam, se alertam e cantam. Mas essas dicas não são para esses pássaros, são justamente para os pássaros que tem um segredo, que tem aquele jeito todo chato e especial para aprontar. Lembrando também que é recomendável que a fêmea esteja senão pronta, semipronta pois de nada adianta colocar uma fêmea que não macheie, que não voe com ordem, ou que ao menos não pie para levantar coleiros.

Vamos as dicas: Coloque a fêmea em uma gaiola pequena, tipo a que usamos para os coleiros machos. Coloque um ninho nessa gaiola e forneça também sizal, fibra de coco ou barba de velho para que a fêmea tenha com o que aninhar caso queira. Coloque a gaiola do macho acima da gaiola da fêmea com os mesmo complementos que colocou na gaiola da fêmea (com exceção do ninho. Alguns coleiros se assustam quando o ninho é colocado na gaiola dele, olham meios desconfiados e alguns até correm, esfriam assustados. Observe seu coleiro para ver se ele aceitará o ninho em uma gaiola tão pequena), de maneira que ele não a veja, somente a escute. O ideal é colocar um prego encima do outro e colocar a gaiola do macho no prego de cima. Procure fazer isso em um local claro, pois isso estimulará os pássaros a cantarem, piarem e começarem a interagir. Não há tempo certo para deixa-los nessa posição. Depende de coleiro para coleiro, a observação ira ajudar muito nesse momento. Caso essa maneira não adiante se pode tentar encapar o macho, encapar a fêmea ou encapar os dois.
Outro jeito que existe é colocar a gaiola da fêmea ao lado da gaiola do macho. Tente colocar ele encapado e ela desencapada. Alguns coleiros se animam e respondem bem ao ver a fêmea pela capa enquanto a mesma voa em sua gaiola. Por isso é recomendável que a capa tanto dele quanto dela seja de um tecido fino, que favoreça tal visualização. Caso isso não adiante, inverta a capa e coloque nela e deixe-o desencapado. Por último pode-se tentar encapar os dois. Um fato curioso: Em vez da capa pode-se tentar colocar um compensado, um jornal ou o que seja entre eles e fazer um furinho no meio. Isso mesmo! Um furinho. Existem coleiros que gostam de ver a fêmea por esse furinho e ficam doidos. É engraçado mas dá certo em alguns casos, um dos meus coleiros só apronta assim. O furo deve ser do tamanho da unha do dedinho da mão mais ou menos. Uma maneira também é colocar a gaiola da fêmea a uma distância de 4 ou 5 metros da do macho e encapar ela (com uma capa fina!!). O ideal é que de onde ele fique tenha total visão da gaiola dela. Pode-se tentar deixar ambos desencapados também, mas nesses casos, recomendo uma distância inicial maior, talvez uns 6 metros e ir chegando mais perto dependendo da reação do coleiro. Alguns coleiros gostam de voar junto com a fêmea (Tal dica é arriscada...Dependendo da fogosidade da fêmea e do grau de aceitação dele perante o macho, ele pode acabar levando uma surra ou o contrário também pode acontecer...CAUTELA!). Nesses casos, é recomendável um voador bem grande, do tamanho do que é usado para criar canários da terra e se possível for, maior. Coloque ninho, sisal, fibra de coco, barba de velho, o que lhe convir, mas sem excessos. Solte primeiro a fêmea, deixe-a nesse voador por um dia e no dia seguinte, coloque o macho. Caso isso não de certo se pode tentar fazer o inverso, soltando primeiro ele, dando um tempo e depois ela. Explicação? A maneira como cada um demarca seu território influencia nesses casos. A grande maioria dos coleiros gosta de ver outros de sua espécie soltos, ainda mais se os que estão soltos sejam fêmeas. Pode-se tentar simular isso em um quarto (não cômodo pequeno, um quarto). Coloque a gaiola do macho pendurada, seja em um prego na parede, em um gancho no teto, o que seja. O importante é que ele não fique no chão porque pode se distrair com você ou com a proximidade do chão e ignorar a presença da fêmea. Deixe-o se acostumar um pouco no quarto, dar uns cantos de preferência e após isso entre com a gaiola da fêmea, deixe-o ver ela à distância e solte-a no quarto. Cuidado com armários, cômodas ou algo em que a fêmea possa ficar presa, o importante é não estressa-la demais pois esse procedimento se não for feito corretamente, pode ser traumático para o pássaro. O tempo varia mas não recomendo mais do que 5 minutos por vez. Bom amigos, os jeitos e macetes que conheço são esses se não me falha a memória. Caso eu lembre de mais algum prometo postar no grupo para conhecimento de todos vocês. No mais, é isso. Espero que essas colunas venham a ajudar bastante a todos que assim como eu gostam de criar nossos tão queridos amigos : os coleiros. 

Um abraço; Daniel Mendes (COLEIRISTACARIOCA)
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Representante no Brasil 


Do melhor produto para seu pássaro 

Bird Improver



SEMENTES
Os Coleiros são comedores de sementes. É daí a origem de seu apelido - Papa-Capim. Quando na natureza, os Coleiros se alimentam das sementes dos diversos capins que crescem nas matas e nos campos. E não só de sementes de capim, mas também de vários outros tipos de semente.
A maioria dos criadores de Coleiros oferece painço em abundância aos seus pássaros. De fato, o painço é uma das sementes que o Coleiro mais gosta. Há criadores que só utilizam o painço. Mas há pontos positivos e negativos na utilização das sementes em geral como base da alimentação de um Coleiro ou de um plantel. Seguem eles:
Pássaros gostam de sementes. É assim que eles vivem na natureza. O desejo pela semente está no instinto do pássaro e cada espécie tem suas favoritas.
Mas, invariavelmente, os pásaros selecionam as sementes de que mais gostam e deixam as outras de lado. Desta forma, sua alimentação fica desbalanceada e o pássaro pode apresentar desequilíbrios nutricionais. Nestes casos, a alimentação da ave deve ser complementadas com frutas e vegetais (como o Jiló, o Milho-Verde, o Almeirão, a Couve, o Pepino, o Mamão e a Laranja).
Surge aí um segundo problema: caso a ave goste de um destes itens (frutas e vegetais) ela pode se alimentar exclusivamente deste seu alimento preferido (e deixar as sementes mais nutritivas de lado).
Um terceiro problema é a manutenção destes itens: como todos estes alimentos são perecíveis, o criador terá de aumentar em muito seu cuidado com aquilo que seus pássaros estão ingerindo.
Devemos também considerar que a forma de cultivo, armazenamento e transporte das sementes, frutas e verduras pode ser, em muitas vezes, inadequada.
Por último, há a questão dos agrotóxicos. Nós, seres humanos, não sentimos tanto os efeitos destes produtos, mas os pássaros tem um metabolismo muito diferente e seu tamanho é incomparavelmente menor que o nosso. Desta forma, as doses de agrotóxicos presentes nas frutas, verduras e legumes podem ser letais para as aves.
Sementes, frutas e legumes também tornam o ambiente do pássaro mais sujo, o que favorece o surgimento de doenças e outros problemas. O criador tem de ficar soprando as casquinhas do cocho e o chão do criadouro sempre estará cheio de sujeira.
Um ponto altamente favorável às sementes é que elas são baratas e fáceis de encontrar no mercado. Isso diminui o custo da criação e permite que qualquer pessoa consiga criar a espécie.
Veja esta tabela com os valores nutricionais das sementes que constituem a alimentação dos pássaros:
SEMENTES
Água
Proteína
Gordura
Fibra
Minerais
Carboidratos
Alpiste
 14.3 
 13.7
3.5 
9.99 
21.3
37.2
Amendoim
13.1
27.9
35.7
3.04
2.3
17.7
Arroz Cateto
11.7
8.3
1.8
8.89
5.0
64.5
Aveia
9.9
12.1
4.4
11.92
3.3
52.3
Cânhamo
8.7
21.5
30.4
18.84
4.6
15.9
Cártamo
10.0
24
30,0
15
8
13
Girassol
6.9
15.2
28.3
28.54
3.0
17.3
Milho
13.0
8.5
3.8
1.93
1.3
71.2
Painço
10.3
11.7
3.3
8.1
3.4
62.8
Painço Vermelho
10.5
10.7
4.1
906
3.8
61.2
Níger 
7.0
19.4
43.2
14.33
3.5
12.3
Sésamo
5.6
21.1
46.8
5.0
6.0
18.6
Trigo
10.5
11.9
2.0
1.8
1.8
72.0
 Para aqueles que forem aderir à alimentação baseada em sementes, recomenda-se uma mistura de 60% de alpiste e 40% de outras sementes (EX: painço comum, painço verde, painço vermelho, painço preto, senha e niger). Também pode ser oferecido ao Coleiro o painço português. Este produto não é tão fácil de se encontrar, mas quando achado pode ser adquirido para que os Coleiros o recebam uma vez por semana.
Um item que é fundamental na boa alimentação da ave é a areia lavada (também conhecida como areia esterilizada, ou grit mineral). Este é um produto facilmente encontrado em lojas e sites especializados em produtos para aves. Ele é importante porque ajuda na digestão.
Há também farinhadas que são excelentes no desenvolvimento e no equilíbrio nutricional das aves. Os criadores que decidem pela alimentação a base de sementes deveriam utilizá-las com freqüência. O criador deve escolher as farinhadas de marcas consagradas para oferecer ao seu plantel (como Alcon, Megazoo e Nutrópica).
A verdade é que com sementes ou com ração, o que realmente importa é que o Coleiro seja bem tratado, com a devida higiene e com uma alimentação completa.
Preparando as Matrizes para Reprodução
No início do mês de AGOSTO inicia-se o manejo com a Calcificação dos pássaros fornecendo 20 gotas de Avitrin cálcio para 50 ML de água durante 3 dias consecutivos trocando a água todos os dias, para (Machos e Fêmeas) dá um descanso de cinco dias e começar a administrar um estimulante reprodutivo e  fertilizador aos pássaros como: 

(Fert Vit), (Suprema Vita E) ou (Nalyt Reprodução).

Retirar a banheira. Colocar sempre a disposição dos pássaros fonte natural de cálcio e mineral como Farinha de ostras, osso de siba (Osso de Baleia) e areia especial para pássaros. 


FERT VIT
TRATAMENTO COLETIVO: 
1 medida rasa = á (1g) para 200 ml de água = á (1/4 de um litro de água), ou = á (4 bebedouro de 50 ml) por 3 á 4 semanas ou até Fêmea aprontar (PEDIR GALA). 

TRATAMENTO INDIVIDUAL: 
0.25 (Miligramas) para 50 ml de água durante 21 dias, ou até a Fêmea aprontar (PEDIR GALA). 

SUPREMA VITA E
TRATAMENTO INDIVIDUAL: 
1 cápsula de Suprema vita-E em 50 ml de água no bebedor por 10 dias, descansar 5 dias repetir por + 10 dias, trocando a água todo os dias e retirando a banheira. 

OBSERVAÇÃO: 
Se a fêmea aprontar (PEDIR GALA) no meio do tratamento continuar com o tratamento ate o final. 

NALYT REPRODUÇÃO TRATAMENTO INDIVIDUAL:
1 Grama para cada bebedouro de 50 ml ou 50 grama de  
farinhada durante 14 dias, ou até a Fêmea aprontar (PEDIR GALA). 

NALYT REPRODUÇÃO TRATAMENTO COLETIVO: 

Diluir 10 gramas em 500ml de água ou em 500gm de farinhada, distribuir de forma uniforme durante 14 dias, ou até a Fêmea aprontar (PEDIR GALA). 

Qual o Padrão da Gaiola de Torneio??
Os tamanhos variam entre: 33,0 á 36,0 cm de Altura, 36,0 á 39,0 cm de Comprimento, 19,0 á 22,0 cm de Largura, Modelo Carioca.


POLEIROS
Assim como uma boa alimentação, oferecer poleiros adequados pode ajudar ainda mais a saúde dos pés dos pássaros. É comum encontrar casos de aves com calos nos pés ou mesmo que contraíram fungos e sarnas e até mesmo pássaros com pés atrofiados devido ao tipo de poleiro utilizado na gaiola. Esse item muitas vezes é considerado de pouca importância para criadores amadores ou iniciantes, muitos deles não se preocupam em oferecer bons poleiros para seus pássaros.


Problemas causados por poleiros inadequados

Na natureza os pássaros usam os galhos das árvores como poleiro, e como todos sabemos as árvores possuem galhos não lineares com diversas espessuras e com vários tipos de revestimento natural, isso ajuda no exercício das articulações e circulação. Porém em cativeiro devemos tentar reproduzir esse tipo sensação.
Um poleiro muito grosso pode fazer com que os pássaros venham a entortar as unhas laterais e traseiras, e expondo-o a contrair o famoso chifre de carneiro nos dedos conhecido também como “esporão”.
Poleiros muito finos são ótimos para os pássaros dormirem, conhecidos também como poleiro de descanso ou dorminhoco. Existem alguns dorminhocos que já vem com uma tira de lixa na parte de baixo, esse modelo não é muito apreciado pelas aves para dormirem, pois dificulta o travamento da musculatura dos pés. O travamento da musculatura dos pés no poleiro pode ajudar no retardamento do crescimento das unhas, devido ao fechamento da circulação sanguínea.
Poleiros de uma só espessura podem afetar seriamente as articulações e músculos, pois não exercitam as juntas dos pés dos pássaros.

Poleiros ideais

Procure sempre variar a espessura e o acabamento dos poleiros, coloque 2 ou 3 tipos diferentes. Atualmente é fácil encontrar poleiros de vários tipos em lojas especializadas em pássaros, procure colocar poleiros frisados e lisos de espessuras entre 8 e 12 milímetros; um poleiro com lixa também pode ser colocado para ajudar a manter as unhas em bom tamanho.
Nunca coloque um poleiro em cima do outro e nem em cima de recipientes de alimentos, pois as fezes e sujeiras liberadas pela ave podem cair sobre eles facilitando a ingestão ou contato com bactérias que favorecem o aparecimento de doenças.
Devemos sempre observar se a ave esta conseguindo se apoiar bem nos poleiros se estes estão bem firmes e com os tamanhos e espessuras corretas, tudo isso pode influenciar na saúde do pássaro deixando-os cansados e estressados.

Tipos de poleiros:
Resumo

O poleiro deve ser bem redondo e a superfície deve conter ranhuras para facilitar a acomodação e evitar escorregamentos, não deve conter nenhum tipo de impureza, não deve ser feito de material frio e pouco poroso, nunca deixar um poleiro debaixo do outro, deve ser limpo e desinfetado constantemente e a altura dos poleiros deve permitir que o pássaro fique confortavelmente ereto.
Logicamente que existem casos e casos de criadores que utilizam outros tipos de poleiros como poleiros plásticos, revestidos com algum tipo de material emborrachado, poleiros com cavas para pássaros que já possuem problemas de calos, poleiros de materiais mais macios e etc.. Tudo isso deve ser analisado de caso para caso, porem quero através desse artigo alertar a todos os criadores que revejam seus cuidados com poleiros para que os pássaros possam ter o melhor cuidado possível, pois na natureza esses problemas são supridos como vimos no inicio, sendo assim por se tratar de pássaros de cativeiro tentar oferecer o mínimo de cuidados para que eles tenham a mesma sensação que na natureza, é o mínimo que podemos fazer.

Escrito por M.v. Jacqueline R. F. Cremoneze

COMO ENVIAR PÁSSAROS DE AVIÃO PARA OUTRO ESTADO

AOS AMIGOS QUE DESEJAM ADQUIRIR OU ENVIAR PÁSSAROS PARA OUTRO ESTADO DE AVIÃO O PROCEDIMENTO É ATÉ SIMPLES, BASTA ARRUMAR A DOCUMENTAÇÃO E DESPACHAR O MESMO OU IR RECEBER NO AEROPORTO MAIS PRÓXIMO  AQUI VAI O MODO DE FAZER: 

1- VOCÊ PROCURA A GOL OU TAM CARGO LINHAS AÉREAS DE SEU ESTADO, FAZ UMA PESQUISA POR QUAL VALOR VAI FICAR O ENVIO DA QUANTIDADE DE PÁSSARO QUE VAI MANDAR, VÊ QUAL DIA DISPONÍVEL PARA A VIAGEM E MARCA PARA ENVIAR, VC TERÁ QUE LEVAR O PÁSSARO ATÉ O TERMINAL DE CARGAS NA DATA MARCADA. 

2- PROVIDENCIE UM TRANSPORTE ADEQUADO PARA OS PÁSSAROS QUE TENHA LOCAL PARA BEBEDOURO E COMEDOR. 

3- PROCURE UM MÉDICO VETERINÁRIO E ELE VAI DE DAR UM ATESTADO DE SAÚDE DO ANIMAL. ESTE ATESTADO VALE POR 72 HORAS. DEVE CONSTAR NO ATESTADO O NOME CIENTIFICO , VULGAR, ANILHA , SEXO E NASCIMENTO E CITANDO QUE O MESMO ESTEJA COM EXCELENTE SAÚDE E NENHUMA DOENÇA. DATA, ASSINATURA E CARIMBO DO MÉDICO. 

4- ENTRA NO SISPASS E IMPRIMA A TAXA DE TRANSPORTE INTERESTADUAL, HOJE ESTÁ EM R$ 21,00. É AQUELA GUIA QUANDO VAMOS PARA O TORNEIO EM OUTRO ESTADO. NELA CONSTA REMETENTE E DESTINATÁRIO QUE VAI OS PÁSSAROS. 

5- DE POSSE DO ATESTADO E DA GUIA DO SISPASS PAGA, VAI ATÉ UM ÓRGÃO DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA DO SEU ESTADO E TIRA A GTA - GUIA DE TRANSPORTE ANIMAL. 

6- OS AMIGOS ENTRAM NO SISPASS E COMBINAM A TRANSFERÊNCIA DO PÁSSARO , NO CASO AMADOR E CASO SEJA COMERCIAL ACOMPANHA A NOTA FISCAL. 

EM RESUMO MARQUE A VIAJEM NUM PRAZO DE 72 HORAS APÓS O ATESTADO MÉDICO, OS OUTROS DOCUMENTOS TIRAM NO MESMO DIA E AÍ VAI NO TERMINAL E ENVIA O PÁSSARO PARA SEU DESTINATÁRIO. 

HOJE É FÁCIL MANDAR E RECEBER PÁSSAROS POR AVIÃO, DETALHE, PÁSSAROS SÓ VIAJAM ANILHADOS, VIA SISPASS. 

GRANDE ABRAÇO, ESPERO TER AJUDADO. 
COMO APRONTAR COLEIRO
Isso Varia de Coleiro para Coleiro, nem sempre o Manejo que serve pra um pode vim a servi para outro mesmo o outro sendo seu filho ou irmão. Mais o que eu mais uso é o seguinte: 
Primeiro de tudo é muito importante que o Pássaro tenho feito uma boa muda, tanto de Pena quanto de Bico, por quer isso? 
A grande maioria dos criadores pouco ligam para esse pequeno e grande detalhe que é a muda de bico. Se o coleiro sai da muda junto com a muda de bico eu o deixo começar a cantar com desenvoltura ainda dentro de casa, ai sim eu começo a dar Passeios bem cedo com ele, quando ele começar a dar ordem, ou seja, ficar com fogo de briga ao ver outro, ai eu coloco a gaiola da Fêmea á 2 metros de distancia de um para o outro com uma boa quantidade de sementes de Capim, Baquearias ou Folhas artificiais na gaiola da Fêmea de modo que em fez enquanto ela possa sumir na gaiola por alguns segundos deixando assim o Coleiro Louco.

COLEIRO NÃO SEGURA FOGO DE FÊMEA!!!

Você deve estar dando fêmea no momento errado, quando ele ainda se encontra zerado de fogo natural, quando o mais indicado é quando se percebe o coleiro já cantando bem com desenvoltura e com algum grau de ordem, ou seja, com fogo de briga ao vê outros coleiros.
Ou então dando fêmea para ele com muitos dias antes dos torneios deixando o mais de um dia com a fêmea ou vendo a, fazendo com que ele entre em processo de acasalamento e assim ele demarca território onde dentro desse território ele é o cara e quando fora dele ele fica frio. O mais correto é dar fêmea no Sábado pela manhã quando chega do passeio matinal, ou seja, (1) um dia antes do torneio!!!

AQUISIÇÃO DE COLEIROS 


Muitas pessoas têm curiosidade de saber como devem proceder para ter um Coleiro. Há duas formas de você ter um Coleiro em conformidade com a lei:


1º) - Comprando de um Criador Comercial:

Neste caso, o interessado deve procurar um criador comercial, autorizado pelo IBAMA. Alguns criadores vendem várias espécies. Outros só vendem uma determinada espécie. O interessado deve procurar por um criador comercial que venda Coleiros.

Criadores comerciais são criadores que estão autorizados a vender pássaros silvestres. São as únicas pessoas/instituições que podem fazê-lo.

A ave adquirida é passada ao comprador com uma nota fiscal (que é a prova de que o animal foi comprado em conformidade com a lei).

Nesta nota fiscal deve constar o número da anilha que a ave traz em sua perna (assim é possível provar que
aquela nota fiscal corresponde àquela ave).

Geralmente os criadores comerciais estão preparados para enviar seus pássaros para todo o Brasil; então as distâncias não representam um problema. Eles têm estrutura para mandar seus pássaros para compradores em qualquer lugar do território nacional.

2º) - Ser um Criador Amadorista e Receber uma Ave Transferida de um Outro Criador Amadorista:

O interessado deve efetuar o pré cadastramento via internet no site do IBAMA e depois comparecer ao IBAMA com seu CPF, seu RG, e um comprovante de residência. Também deve pagar uma taxa de anuidade estabelecida pela instituição.

Lá, ele vai se cadastrar no Sispass. Uma vez cadastrado, ele vai poder receber e transferir aves silvestres, com transações realizadas via internet. Estas transações via internet acontecem da seguinte forma:

O interessado deve encontrar um outro criador que também tenha o cadastro do Sispass (e que queria transferir um de seus pássaros).

Desta forma, o criador que está oferecendo a ave irá entrar no sistema, selecionar a ave em questão e enviar uma ordem de transferência.

O criador que está recebendo a ave deve entrar no sistema e enviar uma ordem de aceitação. Desta maneira, o pássaro que antes pertencia ao primeiro criador passa a pertencer ao segundo.

Basta que eles se encontrem e que o novo dono pegue a sua ave. O pássaro também pode ser enviado de avião, mas nestes casos os processos são bem mais complicados.

Alguém pode ficar curioso e perguntar se existem pessoas que transferem pássaros de sua própria criação para um outro criador (conforme exposto nas linhas acima). Estas transferências acontecem aos montes, todos os dias. Mas elas custam. Quem oferece aves cobra para transferi-las (e quem recebe as aves paga o preço estipulado).

Em teoria, estas transferências não deveriam envolver dinheiro, pois o IBAMA proibe os criadores amadoristas (Sispass) de comercializarem suas aves. Somente os criadores comerciais estão autorizados a fazê-lo. Mas a verdade é que quase ninguém oferece aves gratuitamente para que um outro criador as receba.

Não se discute aqui se esta relação de compra e venda que se estabeleceu entre os criadores amadoristas está certa ou errada. Aos olhos das leis brasileras, ela não é legítima; mas parece que os próprios criadores entendem esta dinâmica como justa diante do trabalho e da dificuldade que envolve a reprodução de uma ave em cativeiro.

Para efeito de orientação, recomenda-se que os criadores amadoristas usem termos como "transferir" e "receber" quando forem falar de seus pássaros. Termos como "comprar" e "vender" não devem ser utilizados (pois estão em desacordo com a lei apesar de expressarem a real intenção de ambos). 

SALMONELOSE

Causas: Vários agentes patogęnicos do tipo Salmonelas, típicos colibacilos bastante resistentes ŕs desinfecçőes e ao próprio tempo.

Paratifose
Sintomas: Fulminante, a ave fica num canto da gaiola, asas caídas, penas soltas e respiraçăo ofegante, morte repentina.
Tratamento: Isolar a ave doente, desinfetar o canário e local com água com soda, administrar sulfas e antibióticos, clorofenicol e vitaminas.

Aguda
Sintomas: Ave năo canta, năo tem vivacidade, se retirando para um canto da gaiola, sede, diarréia amarela-esverdeada, cloaca suja, respiraçăo ofegante.
Tratamento: Os mesmos citado para paratifose e desinfecçăo e bactericida.
As aves curadas săo portadoras dos germes.

Crônica
Sintomas: Diarréias alternada com constipaçăo intestinal, emagrece rápido, articulaçőes inchadas.
Tratamento: O mesmo referido as outras duas formas. Evitar cruzar as aves curadas por normalmente transmitirem esterilidade a sua prole ou enterite.

Tratamento Geral: 
Sulfas (vetococ, neosulmetina, coccirex), Durante a criaçăo deve ser evitado o uso de produtos com sulfa, porque esterilizam os machos por 22 dias.

SINUSITE INFECCIOSA
Sintomas: Corrimento freqüente das narinas e dos olhos que ficam injetados com inchaçŕo ao seu redor, podendo apresentar pus. O pássaro năo come e permanece com a cabeça embaixo das penas recolhido num canto do poleiro ou no fundo da gaiola. Esfrega, seguidamente, o bico contra o poleiro ou arame, respiraçăo difícil.
Tratamento: Lavar as narinas e olhos com água morna. Pingar 1 gota de Hidrossin em cada narina. Na água pode ser usado Auromicina Avícola, Vetococ, Tylan 200 ou Linco spectin. A medicaçăo deve ser oferecida conforme a bula.

STREPTOCOCOS
Sintomas: Sono Contínuo. O pássaro se isola em um canto da gaiola. Cloaca suja pela diarréia. Emagrecimento rápido, Respiraçăo ofegante. A causa e as asas caídas. aumenta o ritmo respiratório, bico aberto. O pássaro pode, de tempos em tempos, emitir ruídos agudos.
Tratamento: Durante 5 dias deve ser oferecido ao pássaro doente. 100 PS (vide bula), Linco spetrin (1 g para 1,5 L de água), Tylan 200 ( 1 gota no bico).

STRESS
Causas: Sustos, barulhos repentinos no criadouro, etc.
Sintomas: A ave fica sonolenta, abatida, assustada devido ŕ inabitaçăo, alimentaçăo imprópria ou excesso de antibióticos, tumultos dentro do canaril provoca agitaçăo nos pássaros. Muito especialmente ao retornar de exposições ou viagens longas. Tumultos dentro do canaril provoca agitaçăo nos pássaros causando-lhes stress.
Tratamento: Administrar vitaminas, eliminar os barulhos, as causas de fadiga, alimentação insuficiente, mudanças de temperaturas e excesso de parasitas. Administrar vitaminícos: potenay B12, vita gold ( 5 gotas no benedeouro) e farinhada reforçada com rosivilt, maçă, verdura e jiló.
SUOR DAS FĘMEAS
Aparece quando os filhotes ainda năo saíram do ninho. A fêmea, bem como os filhotes, apresenta o peito todo molhado, ŕs vezes o próprio ninho fica úmido.
O suor das fęmeas ocorre devido ŕs diarréias que atacam os filhotes. Estes podem ser provocadas por doenças como a Salmomelose ou mesmo por problemas alimentares. É bom relembrar, a esse respeito que os pássaros năo tęm glândulas sudoríparas.
TEIGNE
Sintomas: Manchas redondas ao redor das pálpebras, perto do bico ou ainda nos ouvidos com formaçăo de escamas secas.
Tratamento: Desinfectar bem a gaiola, com Biocid, aplicar com cautela pomada antimitótica, canesten.

TOXOPLASMOSE
Doença bastante grave ocorre especialmente nos filhotes e pode ser fatal.
Sintomas: As aves mostram-se tristonhas, fracas e apresentam diarréias, as vezes com sangue, no peito o externo fica bastante saliente e o fígado também costuma ficar inchado.
Tratamento: Os mesmos aplicados a coccidiose.
TIFO
Causas: Transmitida pelas fezes das aves doentes, pela água e picadas de mosquitos.
Sintomas: Asas caídas, penas soltas e diarréia verde. Mortalidade muito elevada e rápida, entre 12 e 24 horas.
Tratamento: Isolar as aves. Administrar antibióticos e desinfetar com bactericidas. Há ainda alguns criadores que sugerem a eliminaçăo das aves doentes. Zooserine, quemicetina solúvel, cloranvex, gentamicina (colírio 1 gota no bico), Sulfas.

VARÍOLA
Causas: Bactéria que se desenvolve na ave num período de 1 a 3 semanas, transmitida por parasitas, insetos, moscas e pelas aves.
Sintomas: Queda de pequenas plumagens ao redor dos olhos, as vezes as pálpebras engrossam, furúnculos, partes mais atingidas ápica, bico, faringe e orelha.
Tratamento: Separar a ave, passar desinfetante e bactericida, evitar moscas e insetos fiquem transitando nas aves sadias. As aves atacadas e curadas ficam imunes a doença. Neste caso a antiobicoterapia é geralmente ineficaz; a única açăo válida é preventiva por vacinaçăo. Existe a francesa "kanapox" rhone merieux e a americana "poximune C" "biomune inc". para forma aguda, para a forma crônica recomenda-se uma soluçăo alcoólica a 3% ou thuya. A quemicetina (4 gotas no bebedouro) pode, em alguns casos mostrar eficiência.
PARASITOSES

Externa:
Causas: Falta de higiene nas instalaçőes.
Sintomas: Queda da plumagem, emagrecimento, aparęncia anemica, patas brancas, olhos comprimidos.
Tratamento: Fazer a profilaxia das instalaçőes, desinfetar as gaiolas e acessórios com SBP, os ninhos com puxine em pó ou similar. Desinfectar o criadouro com 3 meses antes com kill red (20g para 6 litros d'água), gaiolas, equipamentos e pássaros. É indispensável que o produto seja aplicado pelas paredes e estantes. O SBP também pode ser usado, contudo, como se volatiza rapidamente, o riso de reinfestaçăo é maior.

Interna:
Causas: Parasitas no estômago e nos intestinos transmitidos por fezes contaminadas.
Sintomas: Emagrecimento, e mortalidade elevada.
VARÍOLA AVIÁRIA.

Esta doença esteve extinta por um longo tempo, agora vem aparecendo de uns tempos pra cá, atacando pequenas aves domésticas. 

Causas: Bactéria que se desenvolve na ave num período de 1 a 3 semanas, transmitida por parasitas, 

insetos, moscas e pelas aves. 
 
Sintomas: Queda de pequenas plumagens ao redor dos olhos, as vezes as pálpebras engrossam, 
 
furúnculos, partes mais atingidas ápica, bico, faringe e orelha. 
 
Tratamento: Separar a ave, passar desinfetante e bactericida, evitar moscas e insetos fiquem transitando 
 
nas aves sadias. As aves atacadas e curadas ficam imunes a doença.
Tratamento:
 5 gotas de Benzitrat no bebedouro, até a cura da doença. Aplicar nas partes afetadas o Thuyá Avícola sem deixar cair nos olhos.

PIPOCAS DAS PATAS
Causas: Existęncia de agentes infecciosos no organismo da ave ou alimentaçăo imprópria.
Sintomas: Aparecimento de pipocas (bolinas brancas) no bico, raramente nas asas e principalmente nas patas, inchaço e formaçăo de furúnculos e de cortes nas patas.
Tratamento: 5 gotas de Benzitrat no bebedouro, até a cura da doença. Aplicar nas patas afetadas o Thuyá Avícola.

PNEUMONIA
Causas: Queda repentina de temperaturas, ambientes quentes com correntes de ar, banhos excessivos em dias frios.
Sintomas: Embolam colocando a cabeça sob as asas, a cauda acompanha o ritmo respiratório, febre e asas caídas. Falta de vivacidade, penas soltas.
Tratamento: Colocar a ave em gaiola separada com temperatura de 30 a 32o, administrar aviobitina. Baytril ou Tylan 200 (1gota no bico), Linco Spectin, Oftcor (2gotas no bico), Reforçar a alimentaçăo adicionando vitaminas na farinhada.
RAQUITISMO
Causas: Muito parecido com o do ser humano raramente ocorre nas aves que săo expostas ao sol, somente aparece quando a ave năo toma banho de sol.
Sintomas: Pernas e asas fracas, aves pequenas, as vezes deformadas.
Tratamento: Colocar as aves para tomar banho de sol diários, fornecer na farinhada o óleo de fígado de bacalhau.